ANÁLISE DO ATIVISMO JUDICIAL EM FACE DO DIREITO NATURAL CLÁSSICO

  • Samuel Gomes De Sousa Centro Universitário FIS - UNIFIS, Serra Talhada-PE, Brasil
  • Bruno Celso Sabino Leite Centro Universitário FIS - UNIFIS, Serra Talhada-PE, Brasil
  • Antônio de Melo Guerra Neto Centro Universitário FIS - UNIFIS, Serra Talhada-PE, Brasil
  • Andréa Carla de Magalhães Campos Sá Centro Universitário FIS - UNIFIS, Serra Talhada-PE, Brasil
Palavras-chave: Ativismo Judicial, Direito Natural Clássico, Filosofia do Direito, José Pedro Galvão de Souza

Resumo

Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Supremo Tribunal Federal tem desempenhado um papel
mais flexível na interpretação das normas constitucionais, o que, apesar de garantir direitos fundamentais e preencher
lacunas jurídicas, também pode desviar da intenção original do legislador e provocar desarmonia entre os poderes,
resultando em instabilidade institucional. Este trabalho analisa o ativismo judicial no judiciário brasileiro à luz do Direito
Natural Clássico, explorando sua utilidade como mecanismo de contenção desse ativismo. Motivado pelo interesse no
estudo do direito natural e seu saber clássico, o artigo argumenta que os ensinamentos antigos podem oferecer
soluções para problemas modernos, como exemplificado pelas transformações jurídicas e políticas após as Grandes
Guerras do século XX. Utilizando a obra “Direito Natural, Direito Positivo e Estado de Direito” de José Pedro Galvão de
Souza como referencial teórico, que defende a aplicação do direito natural como fundamento e ferramenta de
avaliação do direito positivo, o artigo aplica o método hipotético-dedutivo para investigar como a incorporação de
princípios éticos e morais universais pode influenciar decisões judiciais. A pesquisa qualitativa, baseada em bibliografia
filosófica, sociológica e jurídica, examina a influência do direito natural na Constituição brasileira e analisa casos
específicos de ativismo judicial do Supremo Tribunal Federal, culminando numa reflexão sobre como o direito natural
pode fundamentar e consolidar decisões judiciais, evitando desequilíbrios ativistas.

Publicado
2025-03-10
Como Citar
1.
Gomes De Sousa S, Sabino Leite BC, de Melo Guerra Neto A, de Magalhães Campos Sá AC. ANÁLISE DO ATIVISMO JUDICIAL EM FACE DO DIREITO NATURAL CLÁSSICO. RMS [Internet]. 10º de março de 2025 [citado 21º de abril de 2025];7(1):67-6. Disponível em: https://revistamultisertao.com.br/index.php/revista/article/view/827