A EFICÁCIA DA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA INFANTIL
Resumo
Introdução: As disfunções do trato urinário inferior caracterizam-se pela insuficiência no enchimento ou esvaziamento da bexiga devido à incoordenação da musculatura estriada esquelética esfincteriana do fechamento uretral. Tais alterações, ao ocorrerem na infância são de grande risco para infecção urinária de repetição, refluxo vesico-uretral, podendo ocasionar cicatrizes renais ou até mesmo afetar de forma psicossocial corroborando negativamente na qualidade de vida da criança. Por se tratar, neste caso, de um fator cinesiológico-funcional, a fisioterapia torna-se a via de tratamento com maior relevância quando comparada ao tratamento cirúrgico ou medicamentoso. Objetivo: Investigar a ingerência da fisioterapia no tratamento de incontinência urinária infantil. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, onde foram analisadas duas bases de dados, sendo elas, Scielo e PubMed utilizando palavras chaves como: “incontinência urinária” “crianças” “fisioterapia” e considerou-se, principalmente o ano de publicação de cada artigo, excluindo àqueles com ano inferior a 2018, artigos repetidos nas bases de dados e os que tangiam ao tema, tais quais: incontinência urinaria em mulheres adultas, mielomeningocele e bexiga neurogênica. Resultados: Verificou-se que, os distúrbios miccionais não neurogênicos atingem em sua maioria o sexo feminino e possuem bom prognóstico de tratamento fisioterapêutico. Dentre as abordagens utilizadas, detectou-se que exercícios de treinamento da musculatura do assoalho pélvico, uroterapia e estimulação elétrica são mais eficazes quando associados ao uso do biofeedback , pois apresentam resultados mais duradouros após poucas sessões.
